No Escurinho

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quinta-feira, 24 de maio de 2007

"Shrek 3" estréia e bate recordes nos EUA


"Shrek 3", produzido pela DreamWorks Animation SKG, quebrou o recorde de final de semana de estréia para filmes animados.

A comédia estrelada por um simpático ogro verde (dublado por Mike Myers) e seu burro piadista (Eddie Murphy) arrecadou US$ 122 milhões, a terceira maior bilheteria de estréia da história para filmes nos Estados Unidos.

Ainda que tenha tirado da liderança o arrasa-quarteirão "Homem Aranha 3", o longa deve encarar a partir de sexta um concorrente de peso, com a estréia de "Piratas do Caribe 3", da Disney.

Estude cinema!


O museu da Imagem e do Som está com inscrições abertas para o curso "O cinema Brasileiro e a Ficção Contemporânea".

Organizado pela Ação Educativa do MIS, o evento tem como objetivo apresentar um painel da produção recente, com ênfase nos longas-metragens de ficção.

Serão destacados tópicos para uma compreensão abrangente do cinema brasileiro.

Mais informações pelo telefone 3062-9197.

Não perca!

terça-feira, 22 de maio de 2007

Pirataria: EUA aprovam lei contra pirataria de filmes

As pessoas que secretamente gravam filmes com câmeras de vídeo quando estão no cinema poderão passar até três anos na cadeia segundo um projeto de lei aprovado hoje pelo Senado dos Estados Unidos.Hackers e membros da indústria que distribuem músicas ou outros trabalhos protegidos por direitos autorais antes da data oficial de lançamento das obras também enfrentarão penas severas segundo o projeto. Cópias de filmes de sucesso freqüentemente tornam-se disponíveis para download na Internet enquanto ainda estão sendo exibidos no cinema.

Piratas entram com câmeras de vídeo escondidas nos cinemas para gravarem os filmes diretamente da tela, enquanto membros da indústria distribuem cópias das produções para hackers antes que elas sejam oficialmente lançadas.

O Departamento de Alfândega dos EUA estima que estes métodos de pirataria são responsáveis por 95% das cópias ilegais disponíveis online.

Os considerados responsáveis pela pirataria podem pegar até três anos de prisão na primeira vez ou cinco anos de reclusão se o propósito foi o lucro. A reincidência dobra a pena para 10 anos.
Na Câmara dos Deputados dos EUA, um projeto similar foi aprovado por uma subcomissão em março. As diferenças entre ambas as propostas poderão ser facilmente resolvidas, afirmou o senador republicano John Cornyn em comunicado.

A Estrela do Mês!


Aos 30 anos, o baiano Wagner Maniçoba Moura traz um currículo significativo. São 15 filmes, duas novelas e uma minissérie. Nessa trajetória, o ator vive seu primeiro vilão na TV, o Olavo de ‘Paraíso Tropical’. Com o trabalho na novela dirigida por Dennis Carvalho, Wagner confessa que se diverte: “Novela é uma brincadeira. Me divirto muito com essa cara”, diz ele sobre o personagem.Apesar de tanta animação em fazer um folhetim, ele reconhece que é o teatro que o deixa mais inteligente: “Vim do teatro e aprendi tudo lá. Fazer uma peça me remete a esse passado”, acredita. Casado há seis anos com a fotógrafa Sandra Delgado, 29, ele é pai de Ben, de 9 meses.Antes de ser ator, Wagner se formou em jornalismo pela Universidade Federal da Bahia. Ele gosta de lembrar que o lúdico de sua infância pobre na cidade de Rodelas, no interior baiano, lhe deu conteúdo para aplicar na profissão. “Qualquer coisa virava uma brincadeira, como agora”.

Como está sendo viver o Olavo?

Estou adorando fazer. Tem a coisa de poder brincar com os chavões da novela, cenas de traição, de amor. A novela é uma brincadeirona para mim. Fazer novela é uma diversão. A impressão que tenho é que volto para a infância.

É nítido que você se diverte nas cenas...

Estou adorando fazer com a Camila (Pitanga) esse cara - tão metido - apaixonado pela piranha.

Você tinha medo de se tornar famoso e não conseguir caminhar anônimo na rua. Como está agora?

É super tranqüilo. Sempre procurei fazer tudo que fazia sempre, nunca deixei de ir a nenhum lugar. Não tenho medo de assédio. No carnaval de Salvador saio na rua, na pipoca (fora da corda de proteção que isola o público com abadá). E geralmente o assédio das pessoas é bem legal. Às vezes, uma vez ou outra, é que vem uma situação desagradável, mas dou uma driblada. É assim porque eu não me escondo e não sou um cara que está sempre na revista.

E para compor o Olavo, você buscou referências no cotidiano?

O cotidiano dos homens de terno eu vivi um pouco em 'A Lua Me Disse', em que fazia o Gustavo. A diferença é que ele era um cara bonzinho. Hoje o meu trabalho é todo em cima do texto do Gilberto Braga. Não fui procurar nada. Só sei que é um personagem bom, com uma dramaticidade forte. Acho que ele tem uma história que vai aparecer ainda, da morte do pai. É um segredo que está guardado e que acho que vai ser desvendado mais para frente.

Você teve uma infância maravilhosa no interior da Bahia. O que isso soma a sua profissão?

É a coisa da piração. O nosso trabalho é um pouco como brincadeira de criança que finge ser batman na infância. É um pouco a continuação disso hoje em dia. Não fui criado dentro de um apartamento. Para mim, a cidade inteira na época era um playground muito grande. Qualquer coisa virava uma brincadeira. Isso talvez tenha exercitado o lúdico na minha cabeça.

Quais são seus projetos depois da novela?

Voltar para o teatro. Fiz uma peça em 2005, 'Dilúvio em Tempos de Seca', com a Giulia Gam. E desde então não fiz mais nada. Sou um ator que veio do teatro e ele me alimenta muito. Acho que quando faço teatro fico mais inteligente e fico melhor ator até para fazer as outras coisas. Tenho sentido falta. Estou arrumandou um projetinho de teatro.

Você acha que a televisão limita o ator?

Não. No meu caso particular, vim do teatro. Aprendi tudo lá. E quando volto, me religo a valores fundamentais do meu trabalho me questionando porque sou ator, porque faço isso, são links que me alimentam muito, me deixam mais inteiro.

Como é a sua relação com a TV?

Nunca pensei que fosse me adaptar tão bem. A televisão me ensinou muita coisa. Inclusive a lidar com a rapidez. Você tem que se aprontar muito rápido para uma cena. Ela exige um aprendizado rápido do ator. Fora as coisas que a TV te proporciona que são muito legais. Conviver com os profissionais de televisão, conhecer os colegas, os diretores, estou apaixonado pelo Dennis (Carvalho). Um cara que sabe muito de televisão, generoso. É a televisão que dá ao ator popularidade para poder bancar projetos pequenos, plano de saúde, salário mensal. A televisão no Brasil tem uma estrutura que o cinema não tem e que o teatro está longe de ter. A televisão empresta uma dignidade à profissão do ator que é importante. A televisão empresta uma dignidade à profissão do ator que é importante.

Você teve uma adolescência em Salvador muito fechada, sem se relacionar com ninguém. Acha que o teatro abriu sua vida?

No teatro achei uma turma parecida comigo. A adolescência é uma época muito difícil. Era muito sozinho. Não me achava muito parecido com a maioria das pessoas que frequentava a minha escola. No teatro achei a galera que tinha mais a ver comigo. Aí fui relaxando mais.

Entrevista de Luciana Tecidio da Globo.com

domingo, 20 de maio de 2007

Hoje é dia de Pipoca!


Em 2005, em Saquarema no Rio de Janeiro, a Polícia Federal prendeu Jesse James Hollywood de 25 anos, até então o mais jovem nome da lista dos mais procurados do FBI.
Filho bem nascido da Califórnia, Jesse James figurava havia quatro anos na lista por tráfico de drogas e homicídio.
Agora Bruce Willis, Justin Timberlake e Sharon Stone lideram o elenco da ótima produção. "Alpha Dog" , drama baseado na real e trágica historia de Jesse.
Uma turma de adolescentes entre quinze e vinte anos. Todos acham que a vida é uma balada sem fim, até o dia em que passam dos limites. Os jovens seqüestram um garoto em troca de uma dívida de drogas e tudo piora quando com as trinta e oito testemunhas assistem ao inacreditável desfecho do crime.

Já a comédia "Escolas de Idiotas" tem Ben Stiller e Bilyy Bob Thornton, na divertida história de um charlatão cheio de estilo e lábia que ganha a vida ministrando aulas para aumentar a auto-estima das pessoas.
Sempre acompanhado de seus gigantescos seguranças, interpretado por Michael Clarck Duncan, o tal professor faz sucesso entre uma turma de fracassados que já não vive sem seus conselhos. Mas quando um de seus alunos começa a fazer sucesso demais e a ganhar auto-estima, o feitiço vira contra o feiticeiro e o professor agora tem que fazer de tudo para que seu pupilo continue a ser um idiota, caso contrário, será o fim de sua fonte de renda.

Outras estréias do fim de semana são o australiano "Olhe para os dois lados" e o suspense coreano "O hospedeiro".

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Nostalgia


Hoje falaremos um pouco de um filme fantástico: “De volta para o futuro”. Com direção de Robert Zemeckis e produção executiva de Steven Spielberg o filme é rico em efeitos especiais, a sua grande especialidade e conta com uma história um tanto cômica.

Michael J. Fox interpreta o jovem Marty McFly que curioso, aciona sem querer a máquina do tempo inventada por um cientista maluco, Dr. Brown, interpretado por Christopher Lloyd. A máquina projetada sobre um Delorean faz uma viagem aos anos 50, onde Marty conhece sua mãe, na pele de Lea Thompson.

Porém, sua mãe ainda solteira se apaixona por ele, colocando em risco a sua própria existência. Por isso Marty faz de tudo para que ela se acerte com seu pai, sendo o primeiro filho cupido de que se tem conhecimento.

Uma curiosidade do filme é que quando Marty se encontra com Dr. Brown eles estão em um shopping chamado “Twin Pines Mall” devido a uma velha fazenda que estava no terreno antes da construção do shopping e tinha apenas dois pinheiros. Quando Marty volta ao passado, aterrissa justamente na tal fazendo, colidindo e derrubando um dos pinheiros. Quando retorna ao futuro, o nome do shopping é outro “Lone Pine Mall” em alusão a um único pinheiro.

O filme é de 1985 e foi indicado para quatro Oscar: Melhor Roteiro Original, Melhor Canção com The power of love, Melhor Som e Melhores Efeitos Sonoros, em que foi premiado.

terça-feira, 15 de maio de 2007

Brasil na Tela


Carandiru: a realidade disfarçada de ficção

Baseado no best-seller do dr. Dráuzio Varella, já lido por mais de 1 milhão de pessoas, o livro foi para as telas através das mãos do cineasta argentino Hector Babenco.

No ano de 1992, com o surgimento da epidemia da aids, o doutor é chamado para comparecer ao presídio do Carandiru, localizado na Zona Norte da cidade de São Paulo, para examinar os presos quanto à contaminação, e para ensiná-los a prevenir-se da doença. Durante o dia ele ouve as histórias dos contaminados, e conhece melhor o outro lado da vida daqueles 7 mil homens encarcerados naquelas grades.

Fica sendo sua a decisão para o dia seguinte: voltar e continuar aquele trabalho, ou deixar para trás aquelas pessoas. Ele decide voltar e aos poucos conhece um pouco sobre aqueles homens e porque acabaram chegando até ali.

Toma conhecimento também das regras do presídio, que tem suas próprias leis, e onde acima até da conquista da liberdade, luta-se pela sobrevivência. A prioridade é estar vivo, para depois ser livre.

Como todo bom filme nacional, até os coadjuvantes são conhecidos e várias foram as curiosidades que envolveram a trama. Ele foi filmado no real presídio do Carandiru, meses antes dele ser implodido, e com os presos ainda nos pavilhões. Foram utilizados 950 figurantes para fazer as cenas com presos e policiais.

Infelizmente, o rapper Sabotage, um dos atores, foi vítima da violência, sendo assassinado em janeiro de 2003, sem ter visto o filme concluído. O filme termina com a invasão da polícia, no famoso massacre do Carandiru, onde 111 presos morreram, e deixa o questionamento: existem realmente culpados?

Em Carandiru, a vida imita a vida.

Premiações: Ganhou 2 prêmios no Grande Prêmio Cinema Brasil, nas categorias de Melhor Diretor e Melhor Roteiro Adaptado.

Foi ainda indicado em 12 categorias: Melhor Filme, Melhor Ator (Rodrigo Santoro), Melhor Atriz (Maria Luísa Mendonça), Melhor Ator Coadjuvante (Sabotage), Melhor Atriz Coadjuvante (Leona Cavalli), Melhor Figurino, Melhor Maquiagem, Melhor Trilha Sonora, Melhor Direção de Arte, Melhor Montagem, Melhor Som e Melhor Fotografia.

Equipe Fanfarrões

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